NOTÍCIAS

ATENÇÃO!!!!Reaberto processo de seleção que ocorrerá durante o mês de setembro e outubro/2012, e que dará continuidade ao processo de seleção iniciado em maio⁄2012, qual foi adiado por motivo da greve dos professores das Universidades Federais, o que dificultou o bom andamento do processo. Este tem a finalidade de selecionar cinco (5) voluntários e um (1) bolsista os quais integrarão o Grupo PET-Farmácia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Período de inscrição terá início no dia 24/09/2012 (terça-feira) e término no dia 12/10/2012 (segunda-feira).As inscrições serão exclusivamente online, devendo ser realizadas pelo email petfarmacia_ufpa@yahoo.com.
É importante ressaltar que as inscrições feitas para o processo no mês de maio de 2012, serão homologadas, apenas se os candidatos ainda estiverem interessados em participar do processo de seleção, enviando um email para o grupo constando o seu interesse

Documentação necessária à Inscrição:
– Formulário de Requerimento de Inscrição estará disponível via email, o mesmo citado anteriormente, e também nas outras páginas eletrônicas do grupo.
– Curriculum Vitae, cadastrado no Sistema de Currículos da Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br/), impresso e documentado com cópias dos documentos comprobatórios de todas as atividades citadas no currículo entregue. Caso não haja documento que comprove uma determinada atividade, essa não será considerada para fins de avaliação.
– Cópia do atual, ou na impossibilidade deste, o último, Comprovante de Matrícula.
– Cópia dos seguintes documentos: Carteira de Identidade, CPF e Título de Eleitor.

Para Maiores informações consulte: Edital de Seleção PET- Farmácia 2012

5ª edição da Farmacopeia Brasileira já tem data de lançamento

A Anvisa informa que nos dias 13 e 14 de dezembro de 2010 será lançada a 5ª edição da Farmacopéia Brasileira, que revogará as quatro edições anteriores do compêndio.

FONTE: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA(ANVISA)

Disponivel em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/informetecnico/!ut/p/c5/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hnd0cPE3MfAwMDMydnA093Uz8z00B_A3dTU6B8JE55A38jArrDQfbh1w-SN8ABHA30_Tzyc1P1C3IjDLJMHBUBj2nhFA!!/dl3/d3/L0lDU0lKSWdra0EhIS9JTlJBQUlpQ2dBek15cUEhL1lCSlAxTkMxTktfMjd3ISEvN19DR0FINDdMMDBHMTg3MEk4RzVGQlVDMzBWMQ!!/?WCM_PORTLET=PC_7_CGAH47L00G1870I8G5FBUC30V1_WCM&WCM_GLOBAL_CONTEXT=/wps/wcm/connect/anvisa/anvisa/informes+tecnicos/publicacao+informes+tecnicos/2010101301

Especial RDC 44/2010 – Antibióticos

Os antibióticos vendidos nas farmácias e drogarias do país só poderão ser entregues ao consumidor mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento. A determinação da Anvisa será publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28/10).

A retenção das receitas dos antibióticos será obrigatória a partir de 28 de novembro de 2010. A partir deste dia, os prescritores devem atentar para a necessidade de entregar, de forma legível e sem rasuras, duas vias do receituário aos pacientes.

As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. As empresas terão 180 dias para fazer as adequações de rotulagem.

A nova norma definiu, também, novo prazo de validade para as receitas, que passa a ser de 10 dias, devido às especificidades dos mecanismos de ação dos antimicrobianos. Todas as prescrições deverão, ainda, ser escrituradas, ou seja, ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). O prazo para que as farmácias iniciem esse registro e concluam a adesão ao sistema é de 180 dias.

As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que tem uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da Anvisa, ao ampliar o controle sobre esses produtos, é contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade.

Reunião Geral dos Conselhos de Farmácia

Data: 08/11/2010

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) realizará, nos dias 09 e 10 de novembro de 2010, no Salão Vermelho, do Hotel Nacional, em Brasília (DF), a Reunião Geral Extraordinária com os Conselhos Regionais de todo o País. Durante o evento, que se inicia às 9 horas, Diretores do CFF e Conselheiros Federais também realizarão a 378ª Reunião Plenária, na qual serão indicados os nomes de farmacêuticos a serem homenageados com a Comenda do Mérito Farmacêutico.

Nos dois dias de Reunião Geral, Diretores do CFF, Conselheiros Federais e representantes dos Conselhos Regionais debaterão propostas como a padronização dos procedimentos administrativos, técnicos e de fiscalização entre os Conselhos, que será apresentada pelo CRF/CE; a unificação do Dia Nacional e Internacional do Farmacêutico para 25 de setembro, apresentada pelo CRF/MS; e outros assuntos, como fiscalização, cursos. Durante a Reunião, também, serão apresentadas palestras sobre vários temas, entre eles a Fiscalização Eletrônica; por Guilherme Carvalho; o Sistema de Monitoramento dos Serviços Farmacêuticos, por Cadri Awad e Rodrigo Magalhães; e a RDC nº 44, por Dirceu Raposo de Melo (Presidente da Anvisa)

CFF publica Nota Técnica sobre KPC

Data: 05/11/2010

O Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim), publica Nota Técnica (abaixo) sobre a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC),que inclui informações sobre resistência bacteriana e uso de antimicrobianos.

HISTÓRICO – Um surto da bactéria KPC, no Distrito Federal, noticiado pela imprensa nacional, no mês de outubro, levou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a anunciar algumas medidas, para controlar a venda indiscriminada de antibióticos, no País. Foi publicada, em 28 de outubro, a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 44/10, que dispõe sobre o controle de antimicrobianos.

Com a medida, o Ministério da Saúde tem o objetivo de diminuir a resistência microbiana que tem como uma das causas o uso abusivo de antibióticos. Para o Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Jaldo de Souza Santos, a medida é um avanço para a saúde pública, mas ele acrescenta: “O CFF apoia a medida do Ministério da Saúde, mas o ideal, para a saúde do povo brasileiro, seria a organização do setor de saúde para que todos tivessem, antes de qualquer controle ou retenção de receita, a garantia de atendimento médico, diagnóstico, prescrição e orientação quanto ao uso correto do medicamento”, disse.

Presidente do CFF diz que Governo deveria melhorar a saúde, antes da RDC 44/10

Data: 29/10/2010

“O Governo teria primeiro que organizar o setor de saúde para, assim, garantir aos pacientes o acesso ao médico e à receita. Só depois, ele restringiria a venda de antimicrobianos, mediante a apresentação e retenção da receita, nas farmácias e drogarias”. A observação é do Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Jaldo de Souza Santos, referindo-se à RDC 44/10, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), publicada, ontem (29.10.10).

Souza Santos usa de questionamentos para fazer o seguinte alerta: ”Como ficará a situação de uma criança que mora, numa cidadezinha distante, onde o médico só atende uma vez por semana e que está ardendo de febre, devido a uma amigdalite ou a uma infecção intestinal? Ou que reside num grande centro, onde a emergência do hospital está lotada e o atendimento só poderá ser feito, muito tempo depois? Uma infecção não pode esperar”.

O Presidente do CFF insiste em dizer que a restrição à venda de antimicrobianos é uma medida “corretíssima” do Governo e representa avanços para a saúde, além de devolver ao farmacêutico o processo de orientação quanto ao uso correto de medicamentos. Mas faz algumas ponderações e críticas. Para ele, o pressuposto para a restrição na venda de antimicrobianos é o bom funcionamento do setor de saúde, de sorte a garantir que todas as pessoas tenham acesso ágil e fácil ao médico e à receita.

“Em verdade, todos os medicamentos deveriam ser adquiridos somente com a obrigatória apresentação da receita e com a orientação farmacêutica. Mas muitas pessoas não têm acesso ao médico nem ao farmacêutico, porque grande número de farmácias não mantém o farmacêutico atuando, em desobediência à legislação que estabelece o contrário”, frisa o Presidente do CFF.

Observa que, nos hospitais, o paciente acessa o médico e o medicamento. Já fora do hospital e com a dificuldade para ser atendido pelo médico, o primeiro lugar aonde ele vai é a farmácia. Só que, muitas vezes, acaba caindo nas mãos de balconistas inescrupulosos, que indicam antibióticos, sem necessidade, apenas para ganhar comissão sobre as vendas”, denuncia.

ALÉM DOS ANTIMICROBIANOS – Dr. Jaldo de Souza Santos declara, ainda, que os antimicrobianos não podem ser responsabilizados como os únicos causadores da proliferação da bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), responsável pela morte de 18 pessoas e pela contaminação de outras 194, no Distrito Federal e em mais dez Estados.

Ele apontou outras causas como co-responsáveis pela resistência microbiana e disseminação da chamada “superbactéria”, a exemplo da falta de criação das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) por muitos hospitais ou a inoperância destas; a higienização e a atuação de profissionais inexperientes, nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

“Muitos hospitais sequer criaram as suas Comissões de Controle de Infecção, desrespeitando as determinações legais. A inexistência ou inoperância dessas Comissões deixa o ambiente hospitalar completamente vulnerável à contaminação por bactérias gerada pelo uso abusivo ou inadequado de antibióticos e à não adesão dos profissionais da saúde, pacientes e visitantes a medidas simples, como a higienização das mãos”, denunciou o Presidente do Conselho Federal de Farmácia.

Estas e outras declarações de Souza Santos foram feitas em várias entrevistas que ele concedeu a órgãos de imprensa, nessa quinta-feira (29.10). Aproveitou para salientar o papel importante do farmacêutico nas CCIHs. Ele disse aguardar a adoção de várias outras medidas pelo Ministério da Saúde e Anvisa, além do controle na venda de antibióticos, com vistas a diminuir a resistência microbiana.

HISTÓRICO – A Anvisa publicou, ontem (28.10.10), a RDC 44/10, que tem por meta controlar o uso de antimicrobianos. O objetivo é diminuir a resistência microbiana que tem como uma das causas o uso abusivo de antibióticos. A RDC 44 determina que as farmácias devem condicionar a dispensação de medicamentos à apresentação e à retenção da primeira via da receita de controle especial. A norma, também, determina que o prazo de validade da receita é de dez dias, e que as farmácias armazenem os dados do paciente e de quem recebeu a orientação quanto ao uso.

Cinquentenário do CFF

Data: 19/10/2010

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) completa, em 2010, o seu cinquentenário. Em comemoração, disponibiliza, na internet, um site que conta a história da Farmácia, no Brasil, destaca as ações da instituição em favor da profissão, de suas atividades e da promoção da saúde, desde a sua fundação, em 1960, e exibe uma galeria com imagens dos Ex-presidentes.

Clique aqui e acesso o site do Cinquentenário do CFF.

Medicamento de referência não pode ser substituído por similar

Data: 19/10/2010

O Vice-Presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, pediu, na tarde de hoje (19.10.10), durante entrevista que concedeu ao jornal “Gazeta do Povo”, do Paraná, que a população deve procurar, sempre, farmácias que mantêm farmacêuticos presentes, para que estes realizem a intercambialidade de medicamentos de referência (ou marca) por genéricos. E acrescentou: “A intercambialidade é um ato exclusive e indelegável do farmacêutico e somente pode ser feita entre um produto de marca e um genérico e, nunca, um similar”.

Walter Jorge relevou que alguns balconistas, movidos por interesse, burlam a Lei 9.787/99, que institui os genéricos, no Brasil, e trocar produtos de referência por similares. “Fazer isso, é agir de muito má fé, pois a Lei estabelece que só os farmacêuticos podem realizar a substituição de um produto de marca ou referência por um genérico, ato que ele documenta e pelo qual assina”, salientou.

O Vice-Presidente do CFF recomendou que os farmacêuticos reúnam-se com os demais funcionários das farmácias, permanentemente, para deixar claro qual é o papel de cada um, ali dentro. E conclamou a população a não aceitar que a intercambialidade seja feita por leigo e muito menos usando um similar. “Se o farmacêutico não estiver presente ao estabelecimento, a população deve denunciar a farmácia pela irregularidade”, pediu.

PRAZO – Os similares dominam as vendas de medicamentos, no Brasil, com cerca de 65% do mercado. Até 2.013, todos eles deverão ter passado pelos testes de bio-equivalência e biodisponibilidade, que vão garantir a mesma eficácia e segurança dos produtos de referência e genéricos.

Fonte: CFF
Autor: Pelo jornalista Aloísio Brandão, Assessor de Imprensa do CFF.

Farmacêuticos: desafios e comemoração 25 de setembro Dia Internacional dos Farmacêuticos

Data: 01/10/2010

A FIP (Federação Internacional Farmacêutica), órgão máximo da profissão, no mundo, e da qual o Conselho Federal de Farmácia é membro, instituiu, recentemente, por meio de votação, 25 de setembro como o Dia Internacional dos Farmacêuticos. A decisão não altera as datas já sacramentadas por cada país para comemorar o dia consagrado à nossa profissão. Mas o núcleo deste meu artigo, a reboque da votação da FIP, está na resposta a esta pergunta: os farmacêuticos têm o que comemorar? Eu respondo que sim.

No mundo inteiro, em maior ou menor grau, os farmacêuticos têm o que festejar, ainda que transatlânticos de dificuldades cruzem os seus horizontes. Eles jamais perderão o norte, que é servir às pessoas. Ele é um aliado da vida, promovendo a cura das pessoas. Diz o livro “Eclesiástico” 38 que “o farmacêutico promove a cura e mitiga a dor, faz perfumes e compõe unguentos úteis à saúde, e o seu trabalho não terá fim”.

Se nos debruçarmos, pouco que seja, em estudar a história da humanidade, lá, encontraremos o farmacêutico como figura central. Mas se a nossa profissão faz lembrar as suas fundas raízes históricas, ao mesmo tempo, aponta para o presente e o futuro, onde, novamente, o farmacêutico ocupa lugar estratégico e central.

Atualmente, no Brasil, os quase 140 mil farmacêuticos exercem 74 diferentes atividades. Poucas profissões chegam a tanto. E cada uma delas exige um nível de excelência e capacitação técnico-científica inimaginável. Todas estas atividades foram regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF).

As atividades vão da assistência prestada, nas farmácias, drogarias e hospitais públicos e privados à genética, passando pela pesquisa de uma molécula que dará origem a um novo medicamento; pelas indústrias (de medicamentos, alimentos e cosméticos), análises clínicas e toxicológicas; citopatologia, radiofarmácia, fiscalização, vigilância sanitária, controle de qualidade, magistério, entre outras.

Não importa que atividade abrace. O farmacêutico estará, sempre, vislumbrando a promoção da saúde, a defesa da melhoria da qualidade de vida. É o resguardo da vida que o move, quando ele, durante dez ou mais anos, pesquisa, de sol a sol, uma nova molécula para o desenvolvimento de um medicamento inovador que irá curar uma doença ainda intratável.

E quando está ao microscópio do laboratório de análises clínicas ou citopatológico, o farmacêutico não é tocado por outra força, que não o desejo de colaborar com o diagnóstico de uma doença, para curá-la. De sorte que a manutenção da saúde e cura de doenças é que dão sentido à lida farmacêutica. Portanto, há o que comemorar, sim.

Quando cidadãos, não importam a fundura do seu bolso, a cor de sua pele ou a religião que professam, vão à farmácia, eles sabem que, ali, receberão do farmacêutico a palavra certa (entenda a orientação sobre o uso correto dos produtos farmacêuticos) que irá livrar-lhe de reações indesejáveis ao uso do medicamento.

Um aspecto relevante da profissão, no Brasil: os farmacêuticos assumiram importantes papéis sociais como profissionais da saúde, prestando, dentro das farmácias e drogarias, serviços que vão além da orientação sobre medicamentos. Eles estão atuando no campo da atenção básica ou primária.
Com a população envelhecendo, no País (e no mundo) e com outras causas constantes da sociedade contemporânea, como o sedentarismo e a ingestão de produtos contaminantes, doenças, a exemplo do diabetes, hipertensão e osteoporose, estão se avolumando, causando um grande impacto social e, também, nos cofres dos sistemas público e privado de saúde.

Este novo contexto sanitário é um desafio extraordinário para o farmacêutico cujos cuidados diferenciados estão minorando o sofrimento dos portadores dessas doenças e proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.

Para enfrentar estes novos desafios que a sociedade lhe impõe, por confiança, o farmacêutico está se qualificando, com rigor e complexidade. Cursos, como “Atenção farmacêutica na farmácia comunitária” (ou comerciais), ministrado pelo CFF, e “Aperfeiçoamento em diabetes para farmacêuticos”, do CFF, Ministério da Saúde e outros órgãos do setor, alcançam os profissionais, onde quer que estejam. Este último irá qualificar 80 mil farmacêuticos, em todo o País.

Portanto, um novo farmacêutico está expandindo as suas fronteiras e levando os seus serviços a um número cada vez maior de cidadão. E sem burocracia, sem filas, mas com qualificação e humanismo. Então, não é para se comemorar?

Fonte: CFF
Autor: Jaldo de Souza Santos é presidente do Conselho Federal de Farmácia (presidencia@cff.org.br)

CNS aprova proposta de Portaria que normatiza Cartão SUS

Data: 14/10/2010

No dia 6 de outubro o CNS aprovou a proposta de Portaria do Ministério da Saúde que normatiza e regulamenta o Sistema Cartão Nacional de Saúde (Sistema Cartão). Na ocasião a Secretária Executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit, voltou ao Plenário do Conselho para tratar do tema.

De acordo com Márcia Bassit, o texto apresentado foi pactuado na Comissão Tripartite e buscou contemplar as sugestões do CNS. “Estamos caminhando juntos na construção de um produto de consenso”, afirmou. A Secretária Executiva ressaltou que se trata de uma proposta para a próxima gestão, desenvolvida pelo Ministério, sem a assinatura de contratos ou investimento de recursos.

Na oportunidade a Conselheira Maria de Lourdes Alves Rodrigues, Coordenadora-Adjunta da Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em Saúde, destacou a importância de aprovação pelo CNS de questões estratégias na implantação das políticas de saúde como, por exemplo, o Cartão SUS e criar uma proposta de consenso entre controle social e gestão.

O texto aprovado pelo CNS traz informações sobre os objetivos do Sistema Cartão, Cadastro Nacional de Usuários do SUS, Portal de Saúde do Cidadão, Sigilo das Informações e Financiamento.

O Conselho Nacional de Saúde entende que a tecnologia da informação deve ser viabilizada com profissionais do próprio quadro do Ministério, inclusive com a possibilidade de criação de cargos. Em breve, o tema deverá ser pautado em reunião do CNS. Outra portaria, que tratará da tecnologia de informação e padronização técnica do Cartão SUS, também será encaminhada ao Conselho para que o Plenário faça suas contribuições sobre o tema.

Fonte: Conselho Nacional de Saúde
Autor: Conselho Nacional de Saúde

Pesquisadores na China desenvolvem gel para proteger as mulheres contra o HIV


De acordo com cientistas, taxa de infecção entre as mulheres é quase igual a dos homens.

Cientistas na China e Hong Kong anunciaram que estão desenvolvendo um gel contendo uma droga experimental que esperam poder reduzir as infecções pelo HIV em mulheres.

A busca por tal profilaxia está ganhando urgência na China, com o sexo se tornando o principal modo de transmissão do HIV e de infecções pelo HIV crescendo de maneira acentuada entre as mulheres chinesas.

O gel funciona como um “inibidor de entrada” – bloqueando o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sua admissão em células hospedeiras, disse Chen Zhiwei, diretor do Instituto de AIDS da Universidade de Hong Kong, em uma entrevista.

O tratamento da droga experimental utilizada neste gel passou nos testes com animais e em um pequeno teste de segurança em pessoas, disse Chen.

Chen e seus colegas estão agora se preparando para convertê-lo em um microbicida – um gel que é inserido na vagina ou no reto antes da relação sexual para prevenir a transmissão do HIV, que causa a AIDS.

“Estamos utilizando-o como um microbicida para ser usado topicamente para prevenir a transmissão nas mulheres. Mulheres estão em desvantagem durante a relação sexual, por isso, tentamos oferecer alguns meios para as mulheres controlar suas vidas”, disse Chen.

O gel chinês vai passar por três testes clínicos, sendo o último em um lugar tendo em uma área com alta incidência de HIV.

“O teste vai ter milhares de participantes aleatórios … precisamos provar que é seguro (Fase 1) e mostra eficácia (Fase 2), então pedimos ao governo para apoiar um estudo mais amplo”, disse Chen.

Um grupo de cientistas trabalhando em outro gel contendo o medicamento Tenofovir contra AIDS anunciou em julho que reduziu as infecções pelo HIV em mulheres em 39% em um estudo na África do Sul.

Chen está trabalhando com cientistas na Universidade de Nanjing e Xangai, o Instituto de Pesquisa Planejamento Familiar, entre outros.

Das 740.000 pessoas que vivem com HIV/AIDS na China em 2009, 59% foram infectados por via sexual, com 44,3% infectados através de relações heterossexuais e 14,7% através do sexo masculino para o sexo masculino, de acordo com um relatório emitido em maio pelo Ministério da Saúde da China e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS.

Do total de 740.000, 30,5% são mulheres.

A proporção de mulheres infectadas também aumentou, com a relação homem/mulher se estreitando de 11:01 em 1996 para 1,4:1 em 2009 em algumas províncias, segundo a imprensa chinesa.

Fonte: O Estadão

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